19 outubro 2009

Crónica do Borbense - Redondense

Jogou-se este Domingo no Municipal de Borba a 1ª Jornada da Divisão de Honra da AF Évora num jogo em que o Borbense recebeu o Redondense.

O Redondense alinhou de início com:
João Carlos; Carlitos, Batalha, Tracanas, Alex Matos; Luis Curado, Marcelo, Farrapa, Ferrão; Marono, Fradinho.

Entraram depois Jorginho, Ricardo Salvador e Zé Sousa.

Não foram utilizados Luis Marques, Quadrado, Rui Varela e Fábio Salvador.

Como é natural dos jogos de início de época as equipas entraram a estudar-se mutuamente, e o jogo foi equilibrado nos primeiros minutos, algum ascendente da equipa da casa tentando criar algumas jogadas mas sem nenhum perigo. Ainda antes de surgir o golo o Redondense dispôs de mais algumas boas ocasiões, com Marono a falhar uma oportunidade flagrante. O primeiro golo do jogo surgiu aos 30 minutos, bola cruzada para a área Marono cabeceia para o interior da área, onde apareceu Fradinho a rematar para o fundo da baliza de Armando. A partir daí o Borbense tentou empatar o jogo ainda antes do intervalo, fazendo inclusive entrar Ruca, mas sem efeito. No início da 2ª parte o Borbense entrou a todo o gás e acabou por ganhar uma grande penalidade devido a mão de Tracanas. Ruca chamado a converter não falhou. Pouco depois reclama-se grande penalidade a favor do Redondense, Marono parece ser empurrado no interior da grande área, verificou-se falta de comunicação no trio de arbitragem, o árbitro assinala prontamente a grande penalidade, mas o auxiliar tinha assinalado fora de jogo (!!). Pouco depois entrou Jorginho para o lugar de Marono. O 2º golo do Redondense surge de livre, Marcelo a bater o livre para o interior da área onde ninguém desvia o rumo da bola e ela acaba por entrar na baliza, Armando a ficar mal na fotografia. O Borbense foi então em busca do empate, e que haveria de aparecer num lance caricato aos 90 minutos, Salabarda bombeia a bola para a área a uns bons 30 metros da baliza, João Carlos aborda muito mal o lance, talvez a fiar-se no golpe de vista, e a bola acaba mesmo por entrar junto ao ângulo superior esquerdo da baliza. Uma palavra para a má arbitragem, falta de comunicação entre os elementos e dualidade de critérios evidente no que diz respeito às perdas de tempo de cada equipa.

Texto da autoria de Ricardo Siquenique